sexta-feira, 25 de junho de 2010

Curtas sobre a Copa [2]

Grupo G

Não foi um grupo com G maiúsculo

Em um dos confrontos mais esperados da primeira fase, Portugal e Costa do Marfim abriram a chave com um decepcionante 0x0. Na segunda rodada Portugal aplicou uma sonora goleada por 7x0 na fraca Coreia do Norte mostrando que ainda existe bobo no futebol. Costa do Marfim, na última rodada, com um 3x0 agridoce (que lhes classificaria se o Brasil desse pelo menos 7x0 em Portugal) foi mais um africano a se despedir da Copa.

Sobre a seleção brasileira, eu falo depois.

Grupo H

Neutralidade suíça

A zaga suíça não foi um "queijo suíço" (que é cheio de buracos), nem seu ataque foi competente para aplicar um "chocolate suíço", sequer jogando contra a fraca defesa de Honduras. Após surpreendentemente vencer a Espanha por 1x0 (com gol impedido) e perder por 1x0 para o Chile (também com gol impedido) em um jogo que findou o maior período sem levar gols por uma seleção na história das Copas (559 minutos cronometrados em relógio suíço - para findar o ciclo de trocadilhos óbvios com a Suíça, o canivete ficará para a Copa de 2014 se eles caírem no grupo sediado pelo Rio de Janeiro), o jogo terminou mesmo no 0x0, como muito bem poderiam ter terminado os outros dois.

Classificaram-se, em primeiro lugar, a Espanha (maior favorita ao título que realizou três partidas muito ruins, recuperando-se da derrota na estreia com duas magras vitórias: 2x0 em Honduras e, sem conseguir colocar os chilenos no chinelo, mesmo jogando o segundo tempo inteiro com um homem a mais, venceram por 2x1), que enfrentará Portugal nas oitavas e, em segundo lugar, o Chile, próximo adversário da seleção brasileira, que foi beneficiado não apenas com o gol impedido contra a Suíça, mas também por uma expulsão injusta nessa mesma partida e por um pênalti (que beneficiaria Honduras) não marcado na estreia. É verdade que na terceira rodada eles foram prejudicados por uma expulsão absurda.

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