terça-feira, 13 de julho de 2010

Quartas

QUARTAS:

Holanda 2 x 1 Brasil

O Brasil dominou o primeiro tempo, colocou um gol de vantagem, quase não foi atacado.
No segundo tempo o Brasil falhou em dois gols (no primeiro, o goleiro saiu sem tempo de bola algum, se debruçou sobre Felipe Melo e praticamente obrigou-o a fazer inocentemente um gol contra, creditado a Sneijder, devido à orientação de sempre prestigiar o atacante; no segundo, o gloriosíssimo Felipe Melo, dessa vez culpado demais, ficou olhando o pequenino Sneijder se deslocar e cabecear livre dentro da pequena área). Após o Brasil ter oferecido a virada de mão beijada, abdicou da chance de empatar ao ter um jogador expulso (mais uma vez o queridão, Felipe Melo!) em lance que o juiz já havia paralisado.

A Holanda teve um mérito: esteve em campo para assistir a vitória cair em seu colo.

NOTA SOBRE DUNGA: A seleção contava com 11 titulares bem definidos, de 1 a 11. Havia dois reservas multi-uso: Daniel Alves e Nilmar. O primeiro virou titular com a contusão de Elano. Graças a isso, apesar de ter vários jogadores no banco, depois que levou a virada Dunga só colocou Nilmar (no lugar de L. Fabiano, incrivelmente RECUANDO o time, quiçá na expectativa de segurar o resultado e perder de pouco... time pequeno é assim!), já havia feito uma substituição (Gilberto, que nada fez de útil, em lugar de Michel Bastos, não por opção tática, mas por cartão amarelo) e morreu sem fazer a terceira.

Quando perguntado sobre não ter treinado opções para situações adversas, Dunga respondeu que não prepara o time para perder, só para ganhar (é triste ver alguém que acha que preparar o time para ganhar mesmo estando atrás no marcador é preparar para perder).

De volta ao Brasil, Dunga questionou quem deveria sair para entrar Ronaldinho dentre os 23 convocados (Que tal TODOS os jogadores que estavam no banco e que você não achou que poderiam contribuir em nada nos 10 minutos finais contra a Holanda, Dunga?).

Uruguai 1 x 1 Gana (Uruguai venceu por 4 x 2 nos pênaltis)

Foi indubitavelmente o jogo mais marcante da Copa (excetuando-se a final, claro, que é sempre o jogo mais lembrado). Gana abriu o marcador com o surpreendentemente desprestigiado Muntari, bom meio-campista da Inter de Milão, com cara de peixe morto, que pouco jogou durante a Copa e esteve presente nessa partida, porque André Ayew (filho de Abedi Ayew, conhecido como Abedi Pelé, porque é o "pelé" ganês) recebeu o segundo amarelo nas oitavas.

Forlán empatou a partida cobrando falta com perfeição.

Nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação, Luis Suárez, em minha opinião o melhor atacante do futebol mundial, mostrou que também é um grande zagueiro ao salvar com o pé um gol certo do adversário, não obstante, salvou com a mão o remate ganês no rebote, também um grande goleiro! Na cobrança do pênalti, Asamoah Gyan, que já havia convertido dois durante a competição, perdeu. Vale a ressalva que o lance foi irregular, estando o ataque ganês impedido. A falta de tecnologia no esporte tirou o craque Luis Suárez da partida semifinal e por pouquíssimo não tirou o Uruguai.

Na disputa de pênaltis, Asamoah Gyan abriu a contagem para o lado africano, uma redenção parcial (bastante mixuruca), mas Loco Abreu fechou para os sul-americanos com a tradicional cavadinha, adicionando mais uma pimentinha nesse jogaço de futebol.

Brilhante classificação do melhor time das Américas no Mundial.

Alemanha 4 x o ARGH!entina

O limitado e extremamente organizado time alemão, jogando futebol bastante moderno passou por cima dos argentinos comandados pelo animador de auditório mais famoso do mundo.

O jogo e a Copa em si mostraram que técnico ganha jogo.

Com um primeiro volante (Khedira) que se apresenta muito mais ao ataque que nosso segundo, a Alemanha conseguiu superar o fato de que sua principal estrela (Thomas Müller) é um novato (extremamente promissor, mas ainda um novato) e coadjuvante em seu clube (tendo menos status que Robben, Ribéry e Olic no Bayern München, por exemplo).

A Argentina chegou a ser superior em algumas etapas da partida, mas não soube converter em gols (ou sequer chances claras) essa superioridade. A solidez alemã acabou mostrando a sua força. Um 4x0 bastante condizente com o que as equipes apresentaram.
Messi deixou a Copa sem marcar, se não se chamasse Messi, pouca atenção teria chamado, mas a boa vontade com o jovem é tanta que não é raro ouvir que ele fez uma boa Copa... Espero que continue assim.

Espanha 1 x0 Paraguai

Jogando a 60% de suas possibilidades, a Espanha marcou mais uma vez com Villa após cada equipe perder uma cobrança de pênalti, partida pífia.

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